Porque nos anulamos? Breve reflexão…

Ultimamente tenho andado um pouco reflexiva sobre algumas temáticas. Decidi esta semana escrever sobre algo um pouco diferente do habitual, que acho que nos diz muito, a muitos de nós. O tema do artigo, sem mais demoras, pretende que reflitamos sobre o facto de, em alguns momentos, nos anularmos: ou porque não queremos sentir o que há para sentir; ou porque nos deixamos levar pelos nossos pensamentos limitadores; ou porque temos medo do julgamento dos outros; ou porque nos subestimam naquilo que tanto queremos ou porque nos dizem que não vamos ser capazes de chegar onde queremos.

Gostava de primeiro começar por falar sobre sabermos aquilo que realmente queremos! Aquilo que faz o nosso coração vibrar, nos faz verdadeiramente felizes e que deixamos de fazer porque somos “assombrados” pelos nossos pensamentos limitadores e pelos nossos medos. Estes podem ter sido aprendidos por intermédio do que fomos ouvindo na nossa infância, pelas experiências de insucesso que tivemos, mas sobretudo pelo significado e a forma como lidámos com essas situações, ou porque deixamos de lutar por algo ou porque alguém nos diz que não é possível, e muitas vezes, dito por pessoas que são de referência para nós, ou porque temos medo do que as outras pessoas possam dizer.

Por exemplo, quantas vezes seja na escola, no desporto, numa formação, onde for, deixámos de querer saber mais, expor a nossa opinião, avançar com um projeto, fazer apenas uma questão sobre um assunto que nos desperta interesse, porque temos medo do que os outros vão pensar? Agarramo-nos muito a estes pressupostos enraizados e anulamo-nos literalmente. Anulamos viver uma vida feliz e em paz interior. Essa paz e essa felicidade interior que fará inspirar outros e alimentar boas relações interpessoais.

Depois existe outra questão que considero que faz com que nos anulemos, o não querermos sentir determinadas emoções. E, muitas vezes, deixarmos de fazer algo, porque temos medo de não saber lidar com o que possa correr menos bem, porque não queremos sentir emoções como a tristeza, a desilusão, a vergonha, etc…porque no fundo não queremos mostrar a nossa vulnerabilidade e nem a queremos sentir sequer.

Aprender a abraçar aquilo que possamos sentir, aquilo que possa aparecer no nosso caminho, por menos bom que possa ser, por mais dor que possa causar, é muito importante!!! Permite-nos crescer, crescer interiormente, permite-nos buscar paz e equilíbrio dentro de nós.

A aceitação, é um enorme e fundamental instrumento para todo este processo! É fácil? Não, é necessário um enorme autoconhecimento… Por isso, é que acredito que o autoconhecimento é a chave do sucesso e da felicidade plena, seja em que área for da nossa vida!

Por isso, a mensagem que te quero deixar é que procures ser apenas tu! Busca aquilo que te faz feliz! Busca conhecer-te e encontrar a tua própria paz interior, porque então aí conseguirás estar em paz com o mundo e serás verdadeiramente feliz!

Sempre que verificares que fazer este caminho sozinho(a) é difícil , procura um profissional adequado que te possa facilitar o todo o processo.

O mais importante é que possas refletir sobre tudo isto e dar o primeiro passo em frente!